sábado, 5 de junho de 2010

Infância

Eu sou a deselegância sincera
Que explode quando menos se espera
Na cara de quem não quis ver
Sou milhões de sentimentos acumulados com o tempo
Conseguindo ser quase sempre sincero
Quase
Às vezes falso
Mas falso só comigo mesmo
Por querer acreditar no contrario do que o olhar presencia
Me engano todas as vezes
Não seria fácil dar “bom dia” ao mundo
Já sabendo a tragédia que o dia vai te oferecer
É bem melhor querer acreditar que hoje vai ser diferente
Dói menos
Por existirem momentos otimistas
Dói bem menos
Então vivo e observo
Vivo observando
E no final sou o mais sincero
No final?
Quando chega ao final já não tens mais tanta importância
E vai ser esquecido no próximo “bom dia” falso para o mundo.
Tenha um bom dia.

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