terça-feira, 13 de julho de 2010

Em mim

Aquele louco que conversava com a vida e dançava com o ar, era a pessoa mais feliz, pois sabia viver só
Porque o maior mistério a ser descoberto está aí dentro de ti
Tentando pular para fora o tempo inteiro.

Eu já não tenho mais aquele mesmo ânimo que sempre tive, aqui, um tempo atrás
Tudo que passou por mim, foi arrancando o que eu tinha, aos poucos e não sobrou nada aqui em mim
Eu to bem, não tenho nada, hoje não tenho nada, mais nada
Que fique tudo perdido no tempo, eu não volto atrás, não, eu nunca volto
Quem sabe eu conquiste tudo em dobro daqui a 5 minutos, quando esse cigarro chegar ao fim
Talvez a vida chegue ao fim depois de vários cigarros e nada extraordinário aconteça
Eu tenho um futuro cego, coisas boas e ruins acontecem na minha vida sempre de uma forma surpreendente.
Se eu ficar esperando que algo mude para melhor e não mudar, continua sendo surpreendente e o futuro continua cego
“Em uma esquina a gente se encontra”
Mas eu sempre escolho o caminho em frente, atravessando algumas esquinas sem olhar para os lados
E se essa frase feita, chata e velha, for verdadeira?
Posso ter perdido metade da minha vida em alguma esquina que não dobrei, ali, um tempo atrás?
Não mudarei meu modo de viver e seguir em frente, para agradar ninguém, aqui tem um corpo com sentimentos e pensamentos prontos, tudo muito bem encaixado, sem condições nenhuma de alguém chegar e modelar algo.

Um comentário:

  1. Como foi fria a noite, e mais fria a madrugada.
    Mas com tua palavra me senti assim,
    nem melhor, nem pior, mas mudei em mim.

    Obrigado Ivan, um pouco mais de ti vejo em mim.
    e em tua homenagem, um cigarro acenderei por fim.

    Gregory Paz

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