quinta-feira, 9 de junho de 2011

Sem Sombra

Todas as vezes que ela se atira

Quando passa, nota todas essas janelas passando tão rápido

Não percebe o que tem lá dentro, apenas vultos coloridos e indefinidos

Quem está lá dentro, percebe um vulto sem cor passando pela janela

Todas as vezes que ela chega ao chão

Arrepende-se por não ter conhecido o interior de cada janela.

Quem sabe em uma delas, ela ficaria até o fim, sem nunca precisar abri-la.

Ela tinha um nome, sim, ela tinha.

4 comentários:

  1. Pode por meu nome no final, senti, encaixei no lugar dela.

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  2. Mi, sinta-se a vontade de pegar o que é teu, nesses textos :)

    BJãoozãoo e brigadão pelo carinho

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  3. adoorei os versos,
    mt bons msm, parabennns!!!


    otimo fds
    e um maravilhoso dia dos namorados.

    bjao


    http://cabecafeminina.blogspot.com/

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